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sábado, 18 de maio de 2013

Watts RMS, um erro conceitual



Se há uma coisa que me incomoda é a imprecisão na conceituação de um parâmetro ou uma definição mal feita.
Quem acompanha os meus escritos desde a saudosa Revista Antenna lá pelos idos de 1978 quando inicie como “escritor” e, mais tarde no Jornal Ícone, já deve ter percebido esta minha obsessão.
Não tenho dúvidas que fui influenciado por alguns de meus grandes mestres lá na Escola Técnica de Ciências Eletrônicas do Ibratel, dentre eles, meus principais gurus foram Paulo Mendes, Paulo Batista e o Prof. França.
Mais tarde, a formação em matemática também teve papel decisivo nessa preocupação em expressar as coisas corretamente.
Somado a tudo isso, vem a idade. Com o tempo o ouvido fica mais intolerante para escutar bobagens.
Uma das maneiras usuais de se especificar a potência de um amplificador ou transmissor é em watts RMS e como veremos ao longo deste post esta “unidade” de medida não existe e portanto, é um erro conceitual.
Como se não bastasse os tais watts RMS, no áudio, em particular, é comum usar-se também uma “unidade” conhecida como PMPO que na verdade não significa nada e sobre o qual nos pronunciaremos mais adiante.
Em física define-se potência como a variação de energia em um intervalo de tempo. Mas, como usar esta definição para expressarmos a potência de um amplificador de áudio, por exemplo?
E de onde vem esta bobagem: - watt RMS?
Em eletricidade podemos calcular a potência multiplicando-se a tensão aplicada a uma carga pela corrente produzida nesta carga. Esta potência será expressa em ...
Bem, aí depende se a tensão é contínua ou alternada e se a carga é puramente resistiva ou indutiva, pois podemos ter watt, volt-ampère (VA) ou volt-ampère reativo (VAR).
Tá complicado?  Leia nossos posts anteriores dedicados aos técnicos de informática. Certamente lhe ajudarão.
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